Nada melhor que ler #1

Olá! Estamos mesmo mal com este tempo de chuva até ao fim de semana! Nada melhor que ler livros, não é verdade? Venho-vos falar do livro que recebi no meu dia de anos, “A rapariga que inventou um sonho” de Haruki Murakami. Bem misterioso, acreditem!

Haruki Murakami é um japonês que nasceu no Baby Boom do pós segunda guerra mundial, e que actualmente tem 66 anos. Na sua escrita, ele é influenciado por Franz Kafka, um escritor surrealista.

Portanto, Murakami ou escreve livros que contêm histórias surrealistas grandes, nas quais há sempre a sua pitada de romance, ou escreve pequenos contos cheios de mistério e significados escondidos. No fundo, o objetivo destes livros não é chegarmos ao final da história, mas sim encontrar o significado da história.

Este livro tem vários contos, entre eles o que dá nome ao título. Confesso que ainda não li todos, não tive tempo :P Cada conto é um quebra-cabeças acreditem!

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Bem, vou falar então do conto “A rapariga que inventou um sonho”.

O narrador é autodiegético, portanto é a personagem principal e fala na 1ª pessoa. Nunca diz o seu nome, nem o das restantes personagens, ele trata-as sempre por amigo, amiga...etc.

O primo do narrador e o próprio narrador não se vêm há uns 5 anos, quando lhe é pedido que ajude o seu primo a ir ao hospital da sua cidade natal. O primo não ouve muito bem do ouvido direito desde criança e, por vezes, fica sem ouvir dos dois ouvidos durante algum tempo.

Quando chegam ao hospital, o narrador começa a lembrar-se da última vez que esteve num hospital, e conta-nos essa história. A namorada do seu amigo tinha sido operada a uma costela, nada de urgente. A certa altura, essa rapariga começa a desenhar num guardanapo, um poema que tinha escrito uns meses antes de ser operada. Não vos vou contar mais :P

Prometo-vos que esse poema, de certo que se relaciona com a história do primo do narrador. Fiquei uns dias a pensar qual seria o significado deste conto, fiquei mesmo intrigada, coisa que não costumo. Até que achei um significado plausível :) É verdade, as interpretações são também subjetivas, há até quem diga que depende da idade que temos, do estágio da nossa vida!

Espero que tenham gostado!